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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

A Verdade Sobre a Maconha Prensada

Vivemos hoje a era da prensada. Há décadas as bocas das cidades são abastecidas com este tipo de ganja. É preciso esclarecer alguns assuntos a respeito deste fumo esquisito.

A Revista argentina THC, na edição número 6, foi na raiz da questão. Em peregrinação ao povoado de Capitán Bado, interior do Paraguai, trouxe à tona verdades a respeito da prensada.

Num lugar onde se vive uma guerra silenciosa, fala-se uma língua própria - portunhol - e são realizadas regulares execuções. Lá são colhidos 3/5 de toda a maconha produzida no Paraguai e, deste total, 80% é exportado pro Brasil. Portanto, essa maconha em blocos que você, meu amigo, fuma, provavelmente veio de lá.


O mito da amônia fica, finalmente, esclarecido. Eles não jogam amônia, muito menos mijam na maconha. É que eles fazem a prensagem do fumo ainda verde e, no processo, com a umidade e os fluidos, acaba apodrecendo.

Os grandes barões são brasileiros e exploram a agricultura familiar de gerações de paraguaios. Os agricultores vendem o kilo a US$2,00 para seus patrões, que vendem a US$10,00 para os barões, que revendem por valores que variam de US$300,00 a US$1.000,00 no Brasil.

Isso não é novidade pra ninguém, muita gente morre neste esquema e muitos são explorados. "Capitán Bado é a cidade com maior porcentagem de viúvas˜. É um retrato da sujeira que é a Máquina, do absurdo que é o proibicionismo.

Segue o link da reportagem (em espanhol):

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Do Renascimento



Ora, seria esse um renascimento emocional? Ou mesmo um mero renascimento artístico? Um renascimento cultural? Ou quem sabe um simples renascimento espiritual? Fisiológico? Carnal? Anal?  
Ah... Tantas reflexões! Mas nenhuma reflexão ou devaneio jamais dirão o que só o tempo é capaz de dizer.








 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A bíblia

Lombra por lombra

Detalhe para o rosto do menino Jesus, severamente indignado, sem acreditar que alguém pegou uma bíblia infantil para colocar um camarão-bigode em mamãe Maria. Pobre cristianismo.



terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A lendária cabeça de dragão que tudo fumava

Eis o terrível monstro de cabeça de dragão que se alimenta de fumos e vem assolando o verão baiano. Grossos ou finos, prensadas ou soltas, um haxixe fino ou a mais pura palha: é certo que o lendário monstro vai acabar com todo e qualquer fumo que vir pela frente. A decisão mais sábia é a de não deixar nada que seja fumável próximo a esse tremendo destruidor de energias.




Um dragão, um peixe, uma marica. E somente uma cabeça a salvar





terça-feira, 3 de janeiro de 2012

La maldición de los ojos rojos




Uma maldição juvenil.
Absurdo é o Office Picture Manager perguntar se eu desejaria retirar os olhos vermelhos das minhas imagens. 


 Ora, se eu não quisesse olhos vermelhos, teria ido estudar, ao invés de adentrar o beco mais escuro da viela mais sombria com um baseado de tamanho razoável entre os dedos.



Keep it red.

domingo, 9 de outubro de 2011

Fumo subterrâneo contemporâneo


Quase uma escavação urbana, a exploração dos dois amigos leva sempre a uma lombra mais profunda, ainda inexplorada por lombrados humanos.

sábado, 24 de setembro de 2011

Chocolate mágico das 4:20

Vocês já provaram o chocolate especial da Nestlé?


Com esse tipo de referência mística ao 4:20 espalhado pela cidade, é difícil ficar de cara.

Não que eu considere ruim, não, de forma alguma. A questão é o motivo original para eu estar ali comprando larica naquele minimercado de bairro, o motivo barrunfento que deixará a mulher do caixa se perguntando de onde vem toda aquela magia. A chapação me levou à busca por uma larica naquela loja que prontamente me jogou de novo para a terra da chapação, onde vive o povo chamado de chapões, que tão bem conheço.

Obrigado.






Links da periferia:
http://en.wikipedia.org/wiki/420_%28cannabis_culture%29
O que significa 4:20? Yahoo! Respostas
http://420.com/
http://hempadao.blogspot.com/2011/04/feliz-420-four-twenty-420-ou-420-dia.html

http://www.urbandictionary.com/define.php?term=4:20
http://www.huffingtonpost.com/2011/04/19/420-history-the-story-beh_n_851136.html
http://www.420.co.nz/Site/About.ashx



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Campanha educacional comunitária "De Boca Em Boca"

Foi ao subir a favela mais próxima que o colaborador Mr. comprou 10 reais¹ da mais pura maconha guardada dentro da página de um livro de gramática infantil contendo a maravilhosa imagem abaixo.

Muito comuns para os fumeiros da boa erva, os fragmentos de livros infantis são corriqueiros na vida de um fazedor de corre profissional, sendo banal encontrar folhas de livros de matemática, história, geografia ou inglês, todas do ensino primário.

¹ Também conhecido por "10 conto", "dóla de 10", ou "10 do barro".



Clique na imagem para uma maior onda.
Resolução da questão das expressões acima: 
1 - Drogado avistou a polícia.  
2 - Drogado chapou.  
3 - Drogado quer droga.  
4 - Drogado está se mordendo.






Tendo tudo isto em mente, recorro às clássicas colocações-xeque para desmistificar toda a questão da dóla educativa:


Colocações-xeque
-
a) Os traficantes lêem os textos dos livros transformados em dolas?

b) Porque geralmente as dólas que contém questões RESOLVIDAS são as de matemática?

c) Os traficantes consideram as dólas educativas como uma boa jogada de marketing?

d) A educação comunitária de fato possui voluntários envolvidos no ramo da venda de chás e rapés brancos.

e) Os "traficantes" (aqui voluntários) se importam com a educação dos seus clientes.

f) O fato de não haver livros do ensino médio é uma afronta à inteligência dos ganjeiros.

g) Eles embalam crack em livros educativos também? (alguém poderia testar essa teoria)

-

Obrigado e boa tarde.



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

É o barro, é?


As sinceras propagandas dos cigarros índios (também chamados de cigarros de artista, cigarros da alegria ou cigarros mágicos da jamaica) me fazem querer comprá-los imediatamente. Não só melhoram os problemas respiratórios como afastam também todos os sintomas assustadores, que podem ser muitos a depender da bruxa individual do cidadão.

Velhos cigarros Grimault de cannabis indica



Na época pré-proibição, esses cigarros eram vendidos e fumados abertamente e ninguém tinha que subir em boca nenhuma pra buscar nada. Eram cigarros dos índios, do mais legítimo fumo d'Angola trazido pelos escravos no século XVI, vendidos como mais uma droga na farmácia (ao lado de cocaína, heroína e ópio, diga-se de passagem).

Eu gostaria de poder comprá-los, meus amigos. Compraria enormes quantidades. Caixas e mais caixas. Cinquentas e mais cinquentas deste cigarro badalado que é também abalador. Caixas de puro esplendor.


O paloso Guarany remonta O Pensador, de Rodin, ao sentar para relaxar um pouco no momento pós-caça. Nos seus olhos, só a mais pura reflexão.
Realmente, nada mais cômodo para os fregueses.


A triste constatação da proibição deste tipo de cigarro está expressa nos milhares de olhares inexpressivos, viciados, enfurecidos e avermelhados, tristes em não poderem mais comprar os cigarros mágicos na farmácia da esquina.

As inevitabilidades de consumo e compra repousam no falar mais bem intecionado: "Por favor, meu bom senhor, gostaria de saber quem teria pra vender aquela massa verde que só dá prazer?".

Respondido rapidamente pelo falar mais periculoso: "É o barro, é? Tá rolando. Colé de merma, de 10 ou de 5, pivete? Demorô...".

Triste destino do fumo d'Angola, que me faz pensar naquela que seria solução única para essa questão: Cigarros Grimault, voltem a ser comercializados.







Hoje nós temos belas fontes:
http://zedaflauta.blogspot.com/2011/04/cigarros-indios.html
http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v55n4/a08v55n4.pdf
http://weedneeds.wordpress.com/
http://www.cabecaativa.com.br/content/diferenca-entre-cannabis-sativa-e-cannabis-indica
http://forum.sensiseeds.com/

http://wings.buffalo.edu/aru/preprohibition.htm

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Cigarros Índios de Grimault

"A dificuldade em respirar, a roncadura, os flatos, a aspiração sibiliante acabam quasi logo, produz-se uma expectoração abundantíssima quasi sempre em pouco tempo, torna-se mais facil, a respiração, mais branda a tosse e um dormir reparatório afasta todos os symptomas assustadores que se tinham manifestado."

O melhor é que a propaganda dos cigarros de Grimault é bem sincera (tem "quase" escrito duas vezes no rótulo), sinceridade que eu atribuo ao elemento popularmente conhecido como Argumento Hippie, presente em qualquer lugar onde tenham esses tais cigarros índios e os (mal) ditos hippies. 

São cigarros que fazem o maior fumacê. Certo, do tipo que a polícia gosta. Sim, aqueles que você se aplica, prende a porra da fumaça e solta como um dragão sinistro que acumulou ódio e poeira dentro de si durante centênios. Acredito que a Broderagem Hippie (Argumento, para alguns) vista no rótulo é influência direta do jovem Grimault com seus longos dreads e olhos vermelhos, que não só vendia seus cigarros índios como também os fumava enlouquecidamente.

De qualquer jeito, gostaria de avisar ao perspicaz garoto Grimault -o qual deve estar morto-, que seus cigarros possuem utilidades que vão além da melhoria de meros "sintomas assustadores". Outras vertentes (a minha, por exemplo) apoiam que os cigarros podem ser utilizados para:

a) promover a alucinação auditiva e visual, 

b) permitir a gastação a baixo custo, 
c) alavancar a diversão no âmbito individual e também no coletivo, 
d) desenvolver um fantástico e contagiante esquecimento a curto prazo, 
e) causar fome excessiva (considerando que Biotônico Fontoura nunca funcionou), 
f) liberar constantes sorrisos,
g) causar sensação de amor à existência da humanidade,

h) causar a ocorrência já clássica de gloriosos olhos avermelhados.





Link que comprova que Marina Silva também acha Biotônico Fontoura uma droga:
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4568755-EI15315,00-Nunca+fumei+maconha+e+nunca+bebi+diz+Marina+Silva.html

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Matinal

Alguém pode dizer que tem horários certos para fumar um beck, enquanto eu digo que existem becks certos para serem fumados em cada horário. A questão que todo maconheiro concorda é que, seja pra curar a ressaca de ontem, ou para dar um up no dia, o baseado matinal, aquele que se fuma pouco depois de acordar ou pouco antes do início de qualquer atividade produtiva, é fundamental.

"Quais as vantagens disso, mano?" - um amador diria. As vantagens eu apresento aqui neste post.



As reais vantagens de fumar um baseado matinal:

Mais alegria - a manhã é um dos momentos mais lindos do dia com seu céu azul, ruas pacíficas e brisas frescas aromatizando a cidade. Ficar de cara um momento desses seria uma negação à própria existência humana.

Mais sabor - enjôo e falta de apetite de manhã são fatores comuns na vida (de um drogado comum), fumar um beck às 6:20 pode ser crucial para aumentar o valor do alimento nem tão saboroso que você faz com sono. Para usuários hardcore professionals recomendo fumar às 4:20, como manda o regulamento.

Mais emoções fortes  - é certo que a polícia não gosta do estilo daquele fumo que você tanto fuma. Ao fumar um baseado matinal as chances de você se esbarrar com esses brothers na esquina ou matagal mais próximo são altas, logo, provocará aumento das taxas de adrenalina, garantindo pura alegria para o início do seu dia.

Mais reflexão
- refletir, desenhar, criar posts, e outras atividades criativas se tornam tarefas fáceis de executar quando você fuma aquele no beco mais próximo.

Mais diversão - de fato.

Menor estresse - trânsito matinal é um problema constante nas grandes cidades e o sofrimento só aumenta para aquele que está em pé no ônibus "como uma sardinha enlatada", como disse uma senhora no ponto uma vez.
Lombrado, as chances de você se preocupar com isso são bem menores, já que a alegria da manhã e o THC consumido dançam juntos num tango colorido.

Mais tempo para viver - a dilatação do tempo é um fato que só existe em sua cabeça, certo, mas posso garantir que após o término de sua atividade produtiva pós-beck matinal você tomará um susto ao olhar as horas. Puro prazer.

Mais saúde - essa é para os usuários que por algum motivo não podem fumar em casa. Para esses, fumar um beck requer sempre um pouco de disposição e energia, pois os picos mais próximos são também os mais estarrados e policiados. Para encontrar paz e harmonia (ambiente legalize) você precisa se exercitar e andar um pouco, talvez até subir um matinho malandro ou mesmo fugir dos tais tiras, isso tudo cedo da manhã. Mais saúde que isso só num comercial.



Com o matinal, a vida começa melhor.



Links
http://en.wikipedia.org/wiki/420_%28cannabis_culture%29 
http://www.squidoo.com/voc-maconheiro- - Destaque

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Questões rápidas sobre a prova e o flagra


1. O que a estudante fumava que causou tanto rebuliço?


a) um puro Derby brasileiro
b) calma amigo, isso é só pacaia
c) cannabis sativa
d) fumo de corda num cachimbo de ouro
e) fumo de pedra num cachimbo de lata



E os comentários dos visitadores do portal Terra:
  


Os comentários acima foram colocados por 3 esteriótipos conhecidos mundialmente. 

O primeiro, revoltado virtual, (identificado aqui apenas pelo codinome de "Pobre fiscal") acredita que seus comentários num site de notícias são realmente revolucionários e possuem um alcance no mínimo bacana nesta rede virtual. 

Em seguida, vemos um companheiro maconheiro virtual com bastante sativoria explicitando todo o problema em questão, trazendo à tona algo que nenhum visitante do Terra havia pensado anteriormente. Agora, todos sabem o que ele percebeu primeiro.

O terceiro, educador virtual nato, compreende a falta de limites da garota como marco inicial do problema e a vê como um pequeno ramo desta árvore enraizada que é a quebra da moral e dos costumes brasileiros.






E o link de merda: 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Da capa


Essa fofa revista Galileu acima é uma fantástica demonstração da maconha como um ente querido ou animal doméstico numa casa (um apartamento, considerando o jovem barbudinho paloso que habita). Outros consideram maconha como aquele parceiro que você quer sempre trocar uma ideia, pelo menos umas 4, 5, 6 vezes no dia. Alguns a enxergam como uma planta (?), uma droga, embora eu prefira enxergar como meio de conseguir energia (também conhecida por "lombra" ou "felicidade constante").

Da capa, o que me chamou a atenção de imediato não foram as plantinhas palosinhas e verdusquinhas no fundo da imagem, nem as letras que parecem suspirar gritadamente MACONHA diretamente no seu ouvido, mas sim o paloso rapaz no meio da imagem, que me fez prontamente localizar estes outros pequenos  e quase não notáveis itens palosos. 






Sobre o rapaz:
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/07/01/musico-preso-com-plantacao-de-maconha-em-casa-em-niteroi-917038147.asp
http://www.trezentos.blog.br/?p=4796
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4567427-EI5030,00-Justica+do+Rio+liberta+musico+preso+por+plantar+maconha.html


Outra colaboração de MIKE STONE

domingo, 30 de agosto de 2009

Me arrume um bom título

Sujeito 1 diz (11:31):
tomei uma superdosagem de café
estou superligado
Sujeito 2 diz (11:31):
ueuheuheeh
todo dia, no trabalho eu tomo 200 ml de cafe expresso
aqueles de maquina
fortão man
vc fica no speeed tb
Sujeito 3 diz (11:32):
caralho
Sujeito 1 diz (11:32):
é, dá energia na hora
café é insano pra produzir
trabalhar, escrever, ler
Sujeito 3 diz (11:32):
eu tomo só um copinho depois do almoço só pra não cair no chão de sono
Sujeito 1 diz (11:32):
acho que cocaína tem efeitos parecidos também, mas nenhum estudo fala sobre isso
Sujeito 3 diz (11:32):
mas café é bala mermo
Sujeito 3 diz (11:33):
o chá da coca que deve ser difuder
Sujeito 1 diz (11:33):
porra
dá pra fazer é?
Sujeito 3 diz (11:33):

Sujeito 1 diz (11:33):
é da folha?
Sujeito 3 diz (11:33):
a galera bebe nos andes
é tradição
Sujeito 1 diz (11:33):
ah, to ligado
é da folha mesmo
Sujeito 3 diz (11:33):
é
Sujeito 1 diz (11:33):
dizem que a onda é muito energética
você fica com pulmão pra correr 500m
Sujeito 3 diz (11:33):
aham
por isso eles aguentam viver naquela altitude
Sujeito 1 diz (11:34):
só na onda
Sujeito 1 diz (11:35):
rapaz
toda maconha que eu trato em casa
eu jogo as sementes e galhos aqui na janela
Sujeito 3 diz (11:35):
eu tbm faço isso
Sujeito 1 diz (11:35):
deixo aqui na parada da janela
toda vez que eu olho, essa parada tá cheia de galho e semente
Sujeito 3 diz (11:36):
UHAEUEAH
deixe aí
Sujeito 1 diz (11:36):
se minha mãe sacasse de maconha, eu já tinha rodado
mas se ela sacasse de maconha, fumaria comigo.
Sujeito 3 diz (11:36):
um dia vc pode tá na bruxa e fumar esses galhos
Sujeito 1 diz (11:36):
é
nunca se sabe a bruxa de amanhã
Sujeito 3 diz (11:36):
uheauHAEU
frase do dia
Sujeito 3 diz (11:37):
"Nunca se sabe a bruxa de amanhã" CHECKER, Idea. 2009.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Presença

Propaganda nova do Bradesco descontextualizada


Propaganda nova do Bradesco na sua idéia real




Comentário-Xeque:
Essa presença está miada. O fino gigante não vai bater onda em todos que estão nesse estádio. Só há um cara entende de presença nesse país:




Links:
http://www.miada.com/
http://www.oesquema.com.br/mauhumor/2006/09/20/all-apologies.htm
http://presa.blogger.com.br/
http://www.presa.blogger.com.br/2004_11_01_archive.html

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Piada boa


Comentários-Xeque:

1. Blasfêmia.

2. Tráfico sempre vem acompanhado de erros de português. (Apesar da maioria dos papéis endolados com maconha sejam de livros escolares -geralmente questões resolvidas de matemática ou química)

3. Todos já notaram que Uziel Bueno, antigo repórter de rua de outros programas da mesma emissora, passou a usar ombreiras e falar rouco de propósito?
Assim qualquer pessoa pode parecer um delegado revoltado que não conhece as leis, muito menos de jornalismo, mas que continua apresentando um programa na televisão.






Links:
http://uzielbueno.blogspot.com/
http://www.ggb.org.br/imagens/CARTA_ABERTA_NA_MIRA.pdf
http://www.bahiadiadia.com.br/news.php?item.91.20
http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt_detalhes~id~19020~fot~6~n~sutia+com+ombreira+da+hope.htm

sexta-feira, 17 de julho de 2009

High happy story

Procurando loucamente por histórias loucas sobre a louca maconha na internet, acabei me batendo com algo extremamente inusitado. Em meio a uma imagem que parecia retirada de uma história infantil, encontrei uma leve palosidade e um título que me fez sentir um pouco mais cidadão não-tão-financiador do tráfico: It´s Just a Plant.

Ok, todos nós já sabemos que o que se fuma da maconha é a flor (chamada aqui na região de berlota, camarão, cabeça, etc.), enquanto as bonitinhas folhas da plantinha bonitinha só servem mesmo pra desenhar em mesas e paredes a fim de causar pânico ou simplesmente se sentir mais drogado. A questão é que esse link me fez diminuir um pouco o conceito negativo acerca da idéia de droga ilícita que nos é empurrada constantemente. Claro, it´s just a plant. Tão simples quanto "Just Do It", e na verdade, tão chamativo quanto.

Voltando ao objetivo inicial desse palapost, a figura meio palosinha (coloridinha, pra alguns) e o título bem palosão -termos infantilizados farão parte dessa aula de sarcasmo- me deixaram curioso a ponto de fuçar dentro do site e ler o que queriam dizer nele. Me deparei com uma fantástica história infantil que tratava, em suas fantásticas páginas coloridinhas (palosinhas, pra alguns), de maconha. Mas sim, é uma história infantil. Sobre maconha. Cannabis sativa, jairo, beck, black, freck, jack, spyro, byron, byro, cylo, bagana, baga, baguita, baseado, base, ben, Bonnie and Clyde, ganja, janja, manjare, joint, blunt, junt, runt, crunch, lunch, french & jew.

"Passa a bolinha pro papaipaloso"

Criada pelo artista gráfico Ricardo Cortés, o livro foi desenvolvido num safado formato de conto de ninar e é sobre uma garota que um dia, quando levantou da caminha após a horinha da princesinha dormir, se deparou com seus pais fumando um.

A partir daí a mãe explica, em meio a caminhadas de bicicleta e encontro com amigos palosos, o que é aquela plantinha cheirosinha psicoativazinha polêmica que a menina havia recentemente conhecido. Apesar de notáveis traços irônicos na história, a maconha é tratada sob uma perspectiva no mínimo incomum, que a coloca como um elemento cultural com específicas funções, e, além disso, também uma droga ilegal. Algumas loucuras, como um peixe no chão da fazenda de Bob (ver figura abaixo) ou a maluquice de ser Halloween meio que do nada, fazem parte da história e passam despercebidos por quem não procura muito.

O fazendeiro Bob não fuma, mas curte o estilo das plantas no seu longo quintal.
Por algum motivo.

É fantástico poder ver o que algo bem construído pode fazer com um conceito tão carregado na sociedade. Parece que não está se tratando da maconha que conhecemos e sim de uma outra simples planta recreativa. A maneira que o autor desse conto escolheu foi oposta à das escolas, que tratam dos assuntos sobre drogas de maneira assustadora e com intuito de afastar pelo medo em vez de procurar informar e educar. Logo, essa é uma versão diferente da idéia do consumo de maconha, levantada para explorar a cannabis e explicá-la de uma maneira mais ampla. Isso fica claro na seção about the book do site, que compara a história infantil sobre maconha com uma história infantil sobre sexo. Deve ser contado e explicado aos poucos, de forma informativa e sempre pela família, pelos pais e instrutores responsáveis. Há personagens que figuram essa função no conto, como uma médica meio palosinha e uma policial educada e compreensiva.

Ao ler a história, pode-se entender as comparações feitas com as bebidas alcoólicas e sua permissividade condicional aos adultos dotados de alguma responsabilidade. Assim, uma idéia simples pode ser levantada: não se deve colocar drogas em patamares tão diferentes por conta de levianas conceituações. It´s just a plant.

"Isso, minha filha, se chama rodar."
"Acontece sempre que você anda com uma galera palosa e faz maluquices nas ruas", diz a mãe

Além de um pouco sarcástica, a história é realmente engraçada e realmente infantil. A versão em português não é a única existente, e na verdade, a original foi feita em inglês. No fim é colocado um link para aqueles que desejam comprar o livro.

Na versão em inglês tem um pequeno texto contando que há equívoco na política que proíbe o consumo de maconha e uns gráficos que supostamente comprovam essa colocação. Não sei exatamente o motivo, mas a versão em português se encontra mais completa, com uma parte em que a policial explica como se deu a proibição, enquanto em inglês tais trechos são só citados no fim da história como parte da versão completa.




LINKS:

http://en.wikipedia.org/wiki/It%27s_Just_a_Plant - A história segundo o Wikipedia

http://www.justaplant.com/ - Site oficial
http://www.justaplant.com/portuguese/index.html - Versão da história em português

http://www.justaplant.com/store/book.html - Para comprar o livro

http://www.magicpropagandamill.com - Onde trabalha o autor

http://hightimes.com/news/ht_admin/2372 - Entrevista com Ricardo Cortés, o autor da história