terça-feira, 1 de janeiro de 2013

A Verdade Sobre a Maconha Prensada

Vivemos hoje a era da prensada. Há décadas as bocas das cidades são abastecidas com este tipo de ganja. É preciso esclarecer alguns assuntos a respeito deste fumo esquisito.

A Revista argentina THC, na edição número 6, foi na raiz da questão. Em peregrinação ao povoado de Capitán Bado, interior do Paraguai, trouxe à tona verdades a respeito da prensada.

Num lugar onde se vive uma guerra silenciosa, fala-se uma língua própria - portunhol - e são realizadas regulares execuções. Lá são colhidos 3/5 de toda a maconha produzida no Paraguai e, deste total, 80% é exportado pro Brasil. Portanto, essa maconha em blocos que você, meu amigo, fuma, provavelmente veio de lá.


O mito da amônia fica, finalmente, esclarecido. Eles não jogam amônia, muito menos mijam na maconha. É que eles fazem a prensagem do fumo ainda verde e, no processo, com a umidade e os fluidos, acaba apodrecendo.

Os grandes barões são brasileiros e exploram a agricultura familiar de gerações de paraguaios. Os agricultores vendem o kilo a US$2,00 para seus patrões, que vendem a US$10,00 para os barões, que revendem por valores que variam de US$300,00 a US$1.000,00 no Brasil.

Isso não é novidade pra ninguém, muita gente morre neste esquema e muitos são explorados. "Capitán Bado é a cidade com maior porcentagem de viúvas˜. É um retrato da sujeira que é a Máquina, do absurdo que é o proibicionismo.

Segue o link da reportagem (em espanhol):