quinta-feira, 16 de junho de 2011

Aventuras de um Estudante Maldito - Pescando em Provas Abertas

Algo difícil no mundo acadêmico é pescar em provas abertas. Não o fizesse eu durante a graduação, estaria atado até hoje às amarras da educação superior, fugaz e frívola. "Quem não cola não sai da escola" é o que diz a sabedoria popular. Explicarei um método de pesca que deu certo em alguns momentos de minha curta vida acadêmica.

Havia um professor na universidade que tinha fama de carrasco. Ele, de fato, era. Um coroa que cobrava de uma forma que pra passar, ou o sujeito decorava, ou pescava. Muitos atrasaram sua formatura por causa dessa matéria e o miserável era o único que a ensinava em toda a instituição.

Além do rigor, o cara fiscalizava a prova com olhos de águia, caminhando pela sala-de-aula o tempo todo. Nunca sentava ou moscava.

Para essa pesca é necessário: um celular; um(a) amigo(a) (de preferência colega) com celular a postos e com material para pesquisar e responder (pode ser um computador com acesso a internet).

1. Chegue cedo e garanta um lugar seguro. A preferência são as cadeiras das laterais. Coloque o celular no bolso direito se sentar-se no lado direito ou no bolso esquerdo caso prefira a lateral oposta;

2. Leia todas as questões com calma;

3. Mande as perguntas uma por uma por mensagem quando o professor/fiscal estiver distraído. É importante ficar ligado no movimento dele. Para isso - antes da prova, em casa, com calma - é bom treinar digitar as mensagens sem olhar, decorando a posição dos números do celular e quantas vezes tem de apertá-los para sair a letra desejada. Assim levanta-se menos suspeitas e se mantém o inimigo no campo de visão;

4. Aguarde as respostas chegarem. Não preciso dizer que o celular tem que tá no silencioso nem que seu amigo tem que ser seu AMIGO, alguém de sua confiança. Depois que as respostas estiverem no celular é só correr pro abraço;

5. Sangue frio e sagacidade são fundamentais.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Serenidade não Leva a Lugar Algum

uma cerveja
descompromissada

com pessoas
descompromissadas.

conversávamos
ela falava
sobre sua vida

eu fingia entender,
concordando com a cabeça,
olhando nos seus olhos.

aquele olhar doce
me fitando
seu cabelo
caindo sobre o ombro,
meio de lado.

eu já estava
entorpecido de álcool
e hipnotizado.

então uma discussão
entre elas
pôs fim àquele momento tão sublime
algo sobre
tratamento de loucos
palavras agressivas desferidas
desnecessariamente
num tom de voz
irritante.

preferi deixar
o pau comer
"vamos pagar a conta",
alguém disse.

despeço-me
dela.

um abraço,
um beijo.

quero vê-la
de novo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Mijando em Raimundo

Se existir algo mais prazeroso na face da Terra do que mijar na barraca de Raimundo me falem. Você deve estar pensando que é dentro da barraca. Não. É num cantinho, um ângulo de 90° formado entre a barraca e o muro. Na verdade a barraca não fica 100% colada no muro, dista uns 10cm mais ou menos. E nesse espacinho de 10cm tem de tudo que você possa imaginar, ratos, pacotes de salgadinho, copos, guardanapos, pão velho - eu acho que tem até gente morando ali e ninguem sabe - e é aí espacinho que eu mijo. Pois bem. Estava eu alegremente urinando ali quando algum filho da puta encanou pra Raimundo. Raimundo odeia que eu mije na barraca dele. Ele ficou empurrando uma janela da barraca nas minhas costas e a mão que eu tava segurando meu pau ficou batendo na porra do muro. O muro é daquele tipo de cimento cheio de irregularidades e cortou a minha mão toda. Depois quando eu fui pegar o xis (muito saboroso por sinal) ele cobrou 50 centavos a mais. Eu deixei né. Era Raimundo porra. Quem me conhece sabe que aquele belo rapaz de pentelho na orelha é como Deus pra mim.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Compadre Washington

Esses dias eu vi Compadre Washington no shopping. Nem de longe me lembrou o velho Compadre Washington que fazia menininha de terceira série usar shortinho e dançar no pátio do colégio, na rua, no condomínio. Essas meninas cresceram e hoje são mulheres charmosas com suas saias e seus cabelos de chapinha. Compadre Washington, por sua vez, está cada dia mais pançudo. Até seu bigode está mais fino, mais fraco. Esse é o Compadre Washington que eu conheço:
Estiloso, gueroso, charlativo.

 Agora vejam essa foto:

Compadre Washington abraçando um fã maluco recentemente

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A banda mais fodida... de todos os tempos


Genial em diversos aspectos: a) letra, b) cena da privada, c) dança imparável.


E quando você pensa que o vídeo não vai ficar melhor, eis que o segundo membro deste coletivo artístico aparece portando um canudo 40 m.c.a. (4 kgf/cm²) de dimensão e uma disposição de dar inveja. Canta e dança ainda mais perfeitamente que o primeiro rapaz. Um esplendor. Puro deleite. Um vídeo genial.


Sim, essa imagem das 5 estrelas é a única que temos e continuaremos a usá-la.




Nem o camera man do coletivo artístico conseguiu ficar sem rir.



Achado na insanet por George Frankson.