Sujeito 1 diz (11:31):
tomei uma superdosagem de café
estou superligado
Sujeito 2 diz (11:31):
ueuheuheeh
todo dia, no trabalho eu tomo 200 ml de cafe expresso
aqueles de maquina
fortão man
vc fica no speeed tb
Sujeito 3 diz (11:32):
caralho
Sujeito 1 diz (11:32):
é, dá energia na hora
café é insano pra produzir
trabalhar, escrever, ler
Sujeito 3 diz (11:32):
eu tomo só um copinho depois do almoço só pra não cair no chão de sono
Sujeito 1 diz (11:32):
acho que cocaína tem efeitos parecidos também, mas nenhum estudo fala sobre isso
Sujeito 3 diz (11:32):
mas café é bala mermo
Sujeito 3 diz (11:33):
o chá da coca que deve ser difuder
Sujeito 1 diz (11:33):
porra
dá pra fazer é?
Sujeito 3 diz (11:33):
dá
Sujeito 1 diz (11:33):
é da folha?
Sujeito 3 diz (11:33):
a galera bebe nos andes
é tradição
Sujeito 1 diz (11:33):
ah, to ligado
é da folha mesmo
Sujeito 3 diz (11:33):
é
Sujeito 1 diz (11:33):
dizem que a onda é muito energética
você fica com pulmão pra correr 500m
Sujeito 3 diz (11:33):
aham
por isso eles aguentam viver naquela altitude
Sujeito 1 diz (11:34):
só na onda
Sujeito 1 diz (11:35):
rapaz
toda maconha que eu trato em casa
eu jogo as sementes e galhos aqui na janela
Sujeito 3 diz (11:35):
eu tbm faço isso
Sujeito 1 diz (11:35):
deixo aqui na parada da janela
toda vez que eu olho, essa parada tá cheia de galho e semente
Sujeito 3 diz (11:36):
UHAEUEAH
deixe aí
Sujeito 1 diz (11:36):
se minha mãe sacasse de maconha, eu já tinha rodado
mas se ela sacasse de maconha, fumaria comigo.
Sujeito 3 diz (11:36):
um dia vc pode tá na bruxa e fumar esses galhos
Sujeito 1 diz (11:36):
é
nunca se sabe a bruxa de amanhã
Sujeito 3 diz (11:36):
uheauHAEU
frase do dia
Sujeito 3 diz (11:37):
"Nunca se sabe a bruxa de amanhã" CHECKER, Idea. 2009.

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domingo, 30 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Presença

Comentário-Xeque:
Essa presença está miada. O fino gigante não vai bater onda em todos que estão nesse estádio. Só há um cara entende de presença nesse país:
Essa presença está miada. O fino gigante não vai bater onda em todos que estão nesse estádio. Só há um cara entende de presença nesse país:

Links:
http://www.miada.com/
http://www.oesquema.com.br/mauhumor/2006/09/20/all-apologies.htm
http://presa.blogger.com.br/
http://www.presa.blogger.com.br/2004_11_01_archive.html
sexta-feira, 17 de julho de 2009
High happy story
Procurando loucamente por histórias loucas sobre a louca maconha na internet, acabei me batendo com algo extremamente inusitado. Em meio a uma imagem que parecia retirada de uma história infantil, encontrei uma leve palosidade e um título que me fez sentir um pouco mais cidadão não-tão-financiador do tráfico: It´s Just a Plant.
Ok, todos nós já sabemos que o que se fuma da maconha é a flor (chamada aqui na região de berlota, camarão, cabeça, etc.), enquanto as bonitinhas folhas da plantinha bonitinha só servem mesmo pra desenhar em mesas e paredes a fim de causar pânico ou simplesmente se sentir mais drogado. A questão é que esse link me fez diminuir um pouco o conceito negativo acerca da idéia de droga ilícita que nos é empurrada constantemente. Claro, it´s just a plant. Tão simples quanto "Just Do It", e na verdade, tão chamativo quanto.
Voltando ao objetivo inicial desse palapost, a figura meio palosinha (coloridinha, pra alguns) e o título bem palosão -termos infantilizados farão parte dessa aula de sarcasmo- me deixaram curioso a ponto de fuçar dentro do site e ler o que queriam dizer nele. Me deparei com uma fantástica história infantil que tratava, em suas fantásticas páginas coloridinhas (palosinhas, pra alguns), de maconha. Mas sim, é uma história infantil. Sobre maconha. Cannabis sativa, jairo, beck, black, freck, jack, spyro, byron, byro, cylo, bagana, baga, baguita, baseado, base, ben, Bonnie and Clyde, ganja, janja, manjare, joint, blunt, junt, runt, crunch, lunch, french & jew.
Criada pelo artista gráfico Ricardo Cortés, o livro foi desenvolvido num safado formato de conto de ninar e é sobre uma garota que um dia, quando levantou da caminha após a horinha da princesinha dormir, se deparou com seus pais fumando um.
A partir daí a mãe explica, em meio a caminhadas de bicicleta e encontro com amigos palosos, o que é aquela plantinha cheirosinha psicoativazinha polêmica que a menina havia recentemente conhecido. Apesar de notáveis traços irônicos na história, a maconha é tratada sob uma perspectiva no mínimo incomum, que a coloca como um elemento cultural com específicas funções, e, além disso, também uma droga ilegal. Algumas loucuras, como um peixe no chão da fazenda de Bob (ver figura abaixo) ou a maluquice de ser Halloween meio que do nada, fazem parte da história e passam despercebidos por quem não procura muito.
É fantástico poder ver o que algo bem construído pode fazer com um conceito tão carregado na sociedade. Parece que não está se tratando da maconha que conhecemos e sim de uma outra simples planta recreativa. A maneira que o autor desse conto escolheu foi oposta à das escolas, que tratam dos assuntos sobre drogas de maneira assustadora e com intuito de afastar pelo medo em vez de procurar informar e educar. Logo, essa é uma versão diferente da idéia do consumo de maconha, levantada para explorar a cannabis e explicá-la de uma maneira mais ampla. Isso fica claro na seção about the book do site, que compara a história infantil sobre maconha com uma história infantil sobre sexo. Deve ser contado e explicado aos poucos, de forma informativa e sempre pela família, pelos pais e instrutores responsáveis. Há personagens que figuram essa função no conto, como uma médica meio palosinha e uma policial educada e compreensiva.
Ao ler a história, pode-se entender as comparações feitas com as bebidas alcoólicas e sua permissividade condicional aos adultos dotados de alguma responsabilidade. Assim, uma idéia simples pode ser levantada: não se deve colocar drogas em patamares tão diferentes por conta de levianas conceituações. It´s just a plant.

"Acontece sempre que você anda com uma galera palosa e faz maluquices nas ruas", diz a mãe
Além de um pouco sarcástica, a história é realmente engraçada e realmente infantil. A versão em português não é a única existente, e na verdade, a original foi feita em inglês. No fim é colocado um link para aqueles que desejam comprar o livro.
Na versão em inglês tem um pequeno texto contando que há equívoco na política que proíbe o consumo de maconha e uns gráficos que supostamente comprovam essa colocação. Não sei exatamente o motivo, mas a versão em português se encontra mais completa, com uma parte em que a policial explica como se deu a proibição, enquanto em inglês tais trechos são só citados no fim da história como parte da versão completa.
LINKS:
http://en.wikipedia.org/wiki/It%27s_Just_a_Plant - A história segundo o Wikipedia
http://www.justaplant.com/ - Site oficial
http://www.justaplant.com/portuguese/index.html - Versão da história em português
http://www.justaplant.com/store/book.html - Para comprar o livro
http://www.magicpropagandamill.com - Onde trabalha o autor
http://hightimes.com/news/ht_admin/2372 - Entrevista com Ricardo Cortés, o autor da história
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Esquadrilha da Fumaça
A Esquadrilha da Fumaça é um grande grupo brasileiro que até hoje impressiona por onde passa. É por isso que eu me senti no dever de contar, aqui no blog, a sua história.
O início:
"Durante o táxi, ouvia-se o inconfundível roncar dos motores do T-6. Acontecia então, naquela data, o primeiro vôo, era o nascimento da Esquadrilha da Fumaça. Após um intenso treinamento, nos intervalos de almoço e nas folgas da instrução de vôo de um seleto grupo de instrutores, o Comandante da Escola de Aeronáutica, decidiu apresentá-los publicamente, quando da realização de uma cerimônia cívico-militar que seria assistida por uma numerosa delegação de Oficiais estrangeiros. A banda surgiu num encontro casual entre Marcelo D2 e Skunk, pelas ruas do Catete. D2 usava uma camisa do Dead Kennedys e Skunk, artesão e vendedor de camisetas de Rock, deu início a um diálogo que daí nasceu a amizade e vocação. Skunk falava de música todo o tempo e nesse momento D2 resolveu que queria ser músico. A banda não era para ser de Rap e sim de Rock, mas eles não sabiam tocar nada e queriam cantar.

"Durante o táxi, ouvia-se o inconfundível roncar dos motores do T-6. Acontecia então, naquela data, o primeiro vôo, era o nascimento da Esquadrilha da Fumaça. Após um intenso treinamento, nos intervalos de almoço e nas folgas da instrução de vôo de um seleto grupo de instrutores, o Comandante da Escola de Aeronáutica, decidiu apresentá-los publicamente, quando da realização de uma cerimônia cívico-militar que seria assistida por uma numerosa delegação de Oficiais estrangeiros. A banda surgiu num encontro casual entre Marcelo D2 e Skunk, pelas ruas do Catete. D2 usava uma camisa do Dead Kennedys e Skunk, artesão e vendedor de camisetas de Rock, deu início a um diálogo que daí nasceu a amizade e vocação. Skunk falava de música todo o tempo e nesse momento D2 resolveu que queria ser músico. A banda não era para ser de Rap e sim de Rock, mas eles não sabiam tocar nada e queriam cantar.
Entre uma demonstração e outra, viu-se a necessidade de proporcionar ao público assistente uma melhor noção das manobras executadas. O nome da banda foi tirado da revista americana High Times, especializada em cannabicultura, ou seja sobre o cultivo de maconha, e Hemp que, na língua inglesa, significa maconha, e para evitar problemas com a policia, colocaram o nome em inglês, porém a manobra do grupo, não durou muito, pois anos mais tarde do começo da banda, o grupo foi preso por apologia as drogas. Mais tarde, se juntaram à Skunk e D2, Rafael, Formigão e Bacalhau.
A banda já teve passagem na polícia, por alegação de incentivarem o uso de drogas, e por isso colocarem em discussão a liberdade de expressão na democracia brasileira. Esse é o estímulo que move os passos desse Esquadrão por todos esses anos de existência, divulgando a FAB pelo Brasil e pelo Mundo, quer seja num bom tempo, quer seja num mau tempo, demonstrando a elevada capacidade técnica dos nossos pilotos e mecânicos, dando continuação ao velho espírito de arrojo e determinação que nos idos de 52 foi criado pelos pilotos da Esquadrilha da Fumaça."
Fontes:
http://www.esquadrilhadafumaca.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=138&Itemid=40
http://pt.wikipedia.org/wiki/Planet_Hemp
http://www.esquadrilhadafumaca.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=138&Itemid=40
http://pt.wikipedia.org/wiki/Planet_Hemp
Links relacionados:
http://static.flickr.com/112/253999478_d036a894c5.jpg
http://www.chrisbaptie.com/blog/images/HEMP-energy-drink.jpg
http://farm1.static.flickr.com/76/222009518_150a683f52_o.jpg
http://i269.photobucket.com/albums/jj45/margaridabr3_2008/maconha-decortiva.jpg
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u1603.shtml
http://static.flickr.com/112/253999478_d036a894c5.jpg
http://www.chrisbaptie.com/blog/images/HEMP-energy-drink.jpg
http://farm1.static.flickr.com/76/222009518_150a683f52_o.jpg
http://i269.photobucket.com/albums/jj45/margaridabr3_2008/maconha-decortiva.jpg
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u1603.shtml
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