segunda-feira, 29 de junho de 2009

Irukandji


A Irukandji (Carukia barnesi) é uma água-viva pequena e extremamente venenosa encontrada perto da Austrália, que causa sintomas conhecidos como a síndrome de Irukandji. Seu tamanho não é muito maior que a unha do dedo mínimo de um adulto.
Como outras águas-vivas, a Irukandji possui não só tentáculos como também um ferrão que é responsável pela injeção inicial do veneno.

Pouco se sabe sobre o ciclo de vida e o veneno da água-viva Irukandji. Isso se dá pelo pequeno tamanho e fragilidade da mesma. A água-viva é tão frágil que não pode ser colocada em aquários pois qualquer impacto com as paredes podem matá-las. Apesar de viver em regiões um pouco distantes da costa australiana, a Irukandji tem se tornado um elemento mais comum por conta do aquecimento global que permite que ela viva em áreas novas.

A síndrome, que leva a morte em alguns casos, é na verdade um conjunto de sintomas comumente sentidos por centenas de pessoas no Oceano Pacífico. Aparentemente, os sintomas estão relacionados a encontros acidentais com animais cubozoários, não só com a água-viva Irukandji, pois sabe-se que outras espécies de água-viva também são responsáveis pela síndrome.

"A síndrome foi baptizada com o nome de uma tribo de aborígenes australiana que descreve, no seu folclore, uma doença inexplicável que atingia as pessoas que nadavam no mar." (http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Irukandji)







Links utilizados:
http://en.wikipedia.org/wiki/Carukua_barnesi
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Irukandji
http://pt.wikipedia.org/wiki/Irukandji
http://goaustralia.about.com/cs/practicalinfo/a/irukandji.htm
http://www.irukandjijellyfish.com/

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sábado

Cigarro. Álcool. Conversa com amigos. Álcool. Álcool. Mais um cigarro. Risadas. Mais conversa. Discussãozinha. Discussão. Risadas. Álcool. Cigarro. THC. Conversa - boas idéias. Alguma idéia genial. Rap. Gastação. Mais risadas. Álcool pesado. Sono. Casa. Cama.

sábado, 20 de junho de 2009

Pala canina


Cachorro Paloso

"A dona do labrador chamado "Jack", Jen Nestor, disse que não sabia o que havia acontecido com seu animal de estimação --o cão parecia "doidão"--, até descobrir que "Jack" havia comido acidentalmente maconha durante um passeio em um parque em Seattle, nos EUA."

"...após correr pelo parque Seward, em Seattle, ele voltou diferente, balançando a cabeça para frente e para trás e virando os olhos."

"A proprietária está convencida de que seu cachorro ficou “estranho” por causa da maconha."


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1201023-6091,00-CAO+COME+MACONHA+EM+PARQUE+NOS+EUA+E+FICA+DOIDAO.html



Observações-Cheque:

1- "Estranho" = "CHAPADÃO"

2- Dizer que a dona não sabia o que havia acontecido quando o cachorro apareceu ouvindo Peter Tosh enquanto balançava a cabeça e ficava com os olhos "virados" só pode ser sacanagem.

3- Nunca leve seu cachorro para passear no mesmo lugar e na mesma hora que você marcou com seu traficante

4- Não coloque "Jack" como nome de seu cachorro. O mesmo vale para nomes como "Bob", "Hempster" ou "Rasta"

5- Se for deixar seu cachorro chapado, prefira barrunfar ele a fazê-lo comer quantidades absurdas de cannabis



Palmas para o repórter da sessão "Planeta Bizarro" do site G1, que compreendeu bem o estilo de jornalismo propagado pelo Idéia Cheque e conseguiu fazer uma reportagem bastante radical fazendo uso dos termos mais escrotos.




Esse post foi uma dica de Diego



Links relacionados:
http://blogdaingrith.blogspot.com/2008/10/meu-cachorro-fuma-maconha.html
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080710073255AAAYIwJ

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Histórias Imbecis do Carlos - Episódio 3 - Ônibus e Agonia

Carlos saiu da aula cansado. Foi pro ponto de ônibus. Sentia seu corpo mole. Pegou a mão de Cícera e botou na testa:

-Tá quente?
-Não. Normal.

Sentia como se uma bola de basquete tivesse no seu estômago e isso impedia ele de fazer as coisas que ele mais gostava. Correr. Gritar. O ônibus demorava e ele sentou no banco pra esperar. Era uma tarde quente. Tava quente. Tava muito quente aquele banco. Sentiu como se enfiassem uma agulha no seu cu e se levantou. Cruzou os braços. Pegou o celular e viu a hora. Três e cinquenta. Lá vem a porra do busu. Quanto entrou no ônibus sentiu um cheiro nostálgico. Lembrou da época que sua tia ia buscá-lo na escola de ônibus. O cheiro dos ônibus daquela época era exatamente aquele. Foi como se voltasse no tempo. Como se tivesse quatro anos e carregasse uma mochilinha das Tartarugas Ninja nas costas. Mas ele tinha vinte e um e carregava uma mochila Company pesada pra caralho. O ônibus tava lotado e Carlos foi em pé. Aquela sensação de corpo mole e bola de basquete continuava. Até que num curto espaço de tempo um cara se levantou bem na frente dele pra sair. Sentou-se no lugar do cara. Do seu lado tinha um maluco de óculos olhando pra janela com uma bolsa no colo e um relógio Casio enorme apontando a hora bem pra sua cara. Quatro e quarenta e três. Carlos ficou olhando praquele cara. Imaginou como seria a vida dele, o que ele fazia nas horas vagas. Ele era normal? Não parecia. Carlos só queria chegar em casa deitar e curtir sua agonia. Aquela sensação era agoniante. Olhou pro lado esquerdo. Tinha um cara bem magro com uma camisa hippie. O gogó do cara era enorme. Descomunal, que porra era aquela. De vez em quando o gogó levantava e descia. Carlos concluiu que ele tava engolindo saliva. Normal. Engolir saliva é normal. Ele parecia normal. Só tinha aquele gogó avantajado. Alguma mulher podia achar aquilo sensual. Uma velha ficou parada em pé do lado de Carlos e cheia de compras. "Não vou levantar pra dar lugar a ela nem a pau", pensou; "Eu tô fudido aqui com essa bola de basquete no estômago que não me deixa nem respirar". Carlos ficou na dele até que chegou seu ponto. Pra sair foi um sacrifício com aquele busu lotado. Nenhuma. Caminhar era torturante. Os passos eram muito lentos e curtos. Pra atravessar a rua só podia ser com o sinal fechado e olhe lá, senão era morte certa. Um caminho que ele faz em cinco minutos, fez em vinte e finalmente chegou em casa. Foi direto pro quarto e deitou-se. Quando se deitou a força da gravidade fez com que a bola de basquete pressionasse a coluna e pra se acostumar com aquilo demorou um pouco. Não é nem que doía, mas incomodava. Sua mãe chegou:

-O que você tem, filho?.
-Sei lá, parece que tem uma bola de basquete no meu estômago e tô sentindo o corpo mole, como se tivesse com febre, encosta a mão aqui.
-Parece normal. Vou pegar o termômetro - e saiu.

Com termômetro no sovaco, Carlos ligou a TV. Ficou mudando de canal procurando qualquer coisa. Desistiu. "Será que foi aquela coxinha com pimenta que eu comi mais cedo?", pensou. Não é uma hipótese a se descartar, mas podia ter sido também um kibe nojento ou um enroladinho de queijo e presunto. Lá vem sua mãe pra buscar o termômetro. Trinta e sete. Tá no limite do normal. Sua mãe saiu. Carlos ficou de olhos fechados procurando uma posição que não fosse incômoda. Até que ficou de lado. Sua mãe volta com uma colher com uma substância líquida rosa. "Isso vai fazer você melhorar", ela disse. Carlos tomou aquela parada e ficou na dele. Pegou O Velho e O Mar de Hemingway e ficou lendo. Soltou um arrotinho. Continuou lendo. O velho já tava há um dia e meio em alto mar tentando pegar aquele maldito peixe e Carlos já tava há três horas com aquela sensação. Bateu vontade de peidar. Como Carlos não sabia a procedência daquilo peidou com jeitinho. Folgou só um pouquinho do cu pra ver se saía líquido ou gasoso. Gasoso. Soltou o resto aos pouquinhos. No livro, o velho tava com as mãos em carne viva de tanto segurar aquela linha tinha fisgado o espadarte gigante e Carlos soltou um longo e barulhento peido. Sentiu melhorar sua dor. Era como se estivesse esvaziando a bola de basquete. Continuou assim até que adentrou a madrugada e terminou o livro. Antes de dormir já se sentia noventa por cento curado. Os outros dez por cento foram exalados durante o sono. Sonhou que andava de skate.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Larica: Lambreta

Lambreta



Ingredientes:

1/4 de xícara de azeite
1 cebola grande picada
2 tomates cortados em pedaços
suco de 2 limões
1/4 de xícara de coentro picado
4 xícaras de água
3 kg de lambreta (marisco)
sal a gosto



Modo de Preparar:

Em uma panela grande com azeite, coloque os temperos, exceto o coentro, e deixe refogar por 5 minutos, mexendo sempre. Acrescente o coentro, a água e a lambreta. Tampe a panela e deixe ferver até todas as conchas da lambreta abrirem. Retire os mariscos com uma escumadeira e sirva com o caldo quente ou frio à parte.

Rendimento: 12 porções



Safadamente copiado de: http://www.amesa.com.br/rrg00029.htm