Atualmente, a qualquer momento do dia em que resolva ligar a TV você irá se deparar com um estranho cidadão de expressão neutra sendo xingado por todos os apresentadores (especialmente do sexo feminino) em qualquer canal e algumas imagens deste mesmo homem, aparentemente dentro de um campo de futebol, proporcionando lances estilosos. O que aconteceu? Eu não sei, mas com certeza parece ser algo radical, porque sua mãe, que está do seu lado vendo o programa, é uma das mulheres que xinga o rapaz como se ele também estivesse na sala. "Mãe, ele não vai te ouvir". Mas ela não me ouve.
Mas aqui, meus amigos, eu lhes revelo a saída. Se você não tiver paciência e, na verdade, até simpatizar de maneira neutra com a neutralidade facial do cidadão, sugiro que coloque sua televisão no mudo e assista aos belos lances proporcionados por aquele jovem: saltos espalhafatosos e defesas únicas, além de um gol de falta e alguns sorrisos para uma torcida animada. Polêmica? Só para quem utiliza o som do aparelho televisivo, amigo.
Outros lances de emoção parecida também podem ser observados com a TV no mudo: entrada na delegacia, saída da delegacia, futebol, defesas, gols, mulher, defesas, mais delegacia, muita gente numa torcida, muita gente numa delegacia, policiais, mais mulher, desenvoltura, delegado, advogado 1, advogado 2, mais falta de expressão facial por parte do homem, e em seguida uma apresentadora loira com expressão raivosa acompanhada de uma marionete de papagaio que só faz se movimentar e, pela falta de uma representação labial de comunicação -ou mesmo de uma expressão facial-, eu deixo de prestar atenção nele.
Como se as desconhecidas movimentações daquele papagaio fossem palavras em japonês, eu mudo o canal e me deparo com o mesmo cidadão, ainda inexpressivo, naquele mesmo esquema de antes. Saindo de delegacia, agarrando, entrando, pulando, sorrindo, matando, cagando e andando. O que muda é a loira, que em alguns canais está mais jovem e gostosa, em outros mais velha e maquiada, permacendo, no entanto, sempre irritada com o cara das luvas.
Mas aqui, meus amigos, eu lhes revelo a saída. Se você não tiver paciência e, na verdade, até simpatizar de maneira neutra com a neutralidade facial do cidadão, sugiro que coloque sua televisão no mudo e assista aos belos lances proporcionados por aquele jovem: saltos espalhafatosos e defesas únicas, além de um gol de falta e alguns sorrisos para uma torcida animada. Polêmica? Só para quem utiliza o som do aparelho televisivo, amigo.
Outros lances de emoção parecida também podem ser observados com a TV no mudo: entrada na delegacia, saída da delegacia, futebol, defesas, gols, mulher, defesas, mais delegacia, muita gente numa torcida, muita gente numa delegacia, policiais, mais mulher, desenvoltura, delegado, advogado 1, advogado 2, mais falta de expressão facial por parte do homem, e em seguida uma apresentadora loira com expressão raivosa acompanhada de uma marionete de papagaio que só faz se movimentar e, pela falta de uma representação labial de comunicação -ou mesmo de uma expressão facial-, eu deixo de prestar atenção nele.
Como se as desconhecidas movimentações daquele papagaio fossem palavras em japonês, eu mudo o canal e me deparo com o mesmo cidadão, ainda inexpressivo, naquele mesmo esquema de antes. Saindo de delegacia, agarrando, entrando, pulando, sorrindo, matando, cagando e andando. O que muda é a loira, que em alguns canais está mais jovem e gostosa, em outros mais velha e maquiada, permacendo, no entanto, sempre irritada com o cara das luvas.
2 comentários:
O título também poderia ser "neutralidade de cu é rola" ou "sobre a velha e o goleiro"
bicho, depois que o Brasil saiu da copa só dá Bruno! Dá-lhe BRUNO!
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