A população fubetolística brasileira (cerca de 98,9% da população do país, segundo estimativa do IBGE) chorou anteontem, 14 de Fevereiro de 2011, com a notícia da perda de um dos mais caros e mais pesados craques da bola -e não bolas de crack mais pesadas, o que seria outra coisa- que já pisou nos gramados canarinhos.
Ronaldo Gordo, anteriormente conhecido por Ronaldo 9 e posteriormente por Ronaldinho O Primeiro Não Aquele Gaúcho, convocou a imprensa mundial para dar nota do seu falecimento.
A notícia de sua morte veio através de uma coletiva de imprensa marcada pelo mesmo para revelar a novidade. Foi quando às 12:36, acompanhado pelo seu filho Ronald Gordo, que Ronaldo anunciou sua própria morte.
Uma vida controversa, marcada por mulheres casamenteiras, contratos polêmicos e cortes de cabelos do mesmo estilo foram marca registrada do jogador.
Aqui Ronaldo mostra o seu 'Estilo Capilar Único', condição característica de muitos jogadores de futebol na modernidade.
De se esperar
Sua morte era algo de se esperar considerando as últimas aparições bizarras do craque em campo (e não são as últimas aparições de um crack bizarro no campo) e escândalos em sua vida pessoal que foram exibidos à exaustão por uma imprensa bandida, sempre inimiga deste crack. Algo que sem dúvidas contribuiu na sua decisão de morrer.
Sua morte era algo de se esperar considerando as últimas aparições bizarras do craque em campo (e não são as últimas aparições de um crack bizarro no campo) e escândalos em sua vida pessoal que foram exibidos à exaustão por uma imprensa bandida, sempre inimiga deste crack. Algo que sem dúvidas contribuiu na sua decisão de morrer.
Mix de estilo e perseverança: Ronaldo
Conhecidos íntimos afirmavam ainda que, em vida, Ronaldo era infeliz, e cedo ou tarde algo de tal peso aconteceria.Notícia bombástica
Jorge Almeida, pedreiro, 56, tomou um susto ao ligar sua televisão: acreditou que aquele aviso em entrevista coletiva seria apenas um alerta que Ronaldo estaria dando de que largaria os campos. Infeliz situação foi constatada pelo pedreiro ao continuar a assistir à longa e emocionante coletiva de cerca de 46 horas de exibição.
A notícia da própria morte proferida pelo craque pegou fãs como Jorge de surpresa: "Até hoje eu não consigo acreditar... Acredito que há um Ronaldo Gordo dentro de todos os nossos corações agora", diz Jorge.
Momento de emoções fortes
O que não foi possível negar durante a coletiva foi a alta emocionalidade que conduziu o craque Gordy, que inicialmente chegou com lágrimas ainda grudadas nos olhos e aos poucos foi se soltando, deixando a emoção falar mais alto. As lágrimas que segurou durante 3 horas (tempo da parte 1 da coletiva, dividida em 16 partes por questões videográficas) rolaram finalmente a partir do 4º horário de entrevista. "Não é todo dia que a gente morre (risos)", afirmou um Ronaldo comediante.
Ao avisar de sua morte, Ronaldo também dava as costas à uma imprensa que nunca lhe deu valor algum, consideração que ficou explícita durante a entrevista. Aquela morte parecia mais um momento marcado, mais um momento controlado pelo crack nessa vida de tantos momentos em que Ronaldo mostrou, com exatidão e veemência, obter total controle da situação.
Na última fase da entrevista (possível de ser vista no DVD de extras nº 5 da coletiva), Ronaldo anunciou também que não mais jogaria pela seleção que tanto amava, já que dinheiro era algo que nunca fez diferença em sua vida e faz menos diferença agora, pós-óbito, concluindo que sua morte possui um significado "bem mais físico do que meramente espiritual", como disse anteontem o próprio Ronaldo G.
Ronaldo G. deixou na Terra alguma moral incerta escondida embaixo do tapete que é o mundo do futebol canarinho e também alguns filhos, escondidos debaixo do mesmo tapete vermelho-marrom, melado de costela de porco, bife mal passado e um queijo coalho de procedência duvidosa. Sem dúvidas um craque que contribuiu para a renovação de um futebol moderno apático, trazendo alegria e atitude de campeão, fatores que deixarão saudades nas veias e corações deste país.
Descanse em paz, Ronaldo G.
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