Hoje eu fiz uma coisa muito feia quando fui imprimir umas paradas lá na faculdade, porque lá rola o seguinte. Cada aluno tem direito a duzentas impressões por ano, ou seja, só pode imprimir duzentas páginas. Aí eu sentei pra usar a máquina, coloquei login e senha e vi que o computador do lado já estava logado. Cliquei no "iniciar" e vi o nome do cara. Não era ninguém conhecido, um tal de Alisson. A maldade veio à minha mente levando-me ao ímpeto de consumir e me locupletar das cotas do pobre e distraído Alisson.
Havia, porém um problema. Segundo as regras da instituição, o nome de usuário é uma sequência de números e não o nome do sujeito. Eu precisaria dessa informação, porque só se ativa a impressora digitando isso na única máquina - uma espécie de computador específico para esse fim - plugada à impressora, uma Epson a laser. Fui vasculhar. Meu computador, painel de controle, não sei o que lá, propriedades, avançadas, acabou que eu descobri o número do cara e imprimi catorze páginas. Fui checar e vi que ainda lhe restavam mais noventa e tantas (eu tenho cento e vinte e uma). Ainda larguei logado pra quem também o desejasse.
Convenci-me de estar fazendo a coisa certa pensando "é bom que Alisson aprende a ficar mais ligado". Foi o meu lexotan. Conclui que foi uma boa ação e não uma filhadaputagem. Alisson (ou Ailson, pra falar a verdade não lembro muito bem), se você ler isso daqui não fique pirado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário