domingo, 9 de outubro de 2011

Fumo subterrâneo contemporâneo


Quase uma escavação urbana, a exploração dos dois amigos leva sempre a uma lombra mais profunda, ainda inexplorada por lombrados humanos.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Como cu


Exatamente o que eu precisava ao fazer xixi: o número de alguém que come cus.




quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Momento 4:20


 

Mais uma referência à glória antiga dos mais refinados deuses da lombra.

Em Salvador, exatamente aqui.





 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Desejo de ser fashion


Estranho é quando você sai pra passear com a família e um travesti de cara preta e corpo branco, portando um assustador sorriso, com 2 metros e 15 de envergadura e dread locks insanos rouba a bolsa de sua esposa.






   Por pura inveja. Pelo puro desejo de ser fashion.





sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A noitada e a história dos quadrinhos


Naquela noite cheguei em casa tão tarde quanto chegaria o Batman. Tão doidão quanto o Coringa após uma noitada com o Charada. Rapaz, aí sim era problema. Charada, cara alucinado, gostava mesmo de ácido, pura fritação, do tipo que esquecia o próprio nome e dava risada em cima disso e fazia piada com todo mundo logo depois, terminando por fim contando outra piada e esquecendo da piada anterior. Coringa, classicamente, era o velho amigo do pó, sempre insano, gastando, mas consciente pra caralho. Certamente, as noites em claro sempre foram um clássico do Coringa, assim como festas nonsense de três dias e as mais absurdas tretas. Nada que se comparasse a uma mera tarde com o velho Chara, aquele louco que curtia cores vibrantes e ideias nefastas.

O problema do Batman também era a cocaína, lógico, isso sempre foi nítido. Até a forma humana do herói era um playboy fanfarrão que curtia meninas, festas e putarias insanas, chegando a invadir uma piscina e acabar comprando um hotel inteiro no desfecho (?). Logo, um doidão. De noite era o Batman, cavaleiro das trevas, justiceiro solitário, de rua em rua, de beco em beco, de boca em boca, de bandido em bandido, rouba a droga e espanca o bandido, rouba o bandido e usa a droga, bate e vinga a cidade de Gotham do crime eterno. E é numa dessas suas nights desenfreadas que o herói encontra sua versão bizarra, seu oposto de cara branca, nariz branco, pupila dilatada e gastação estridente, o tal do Coringa. Em busca do mesmo ouro, os algozes se espancam até o fim, até a morte, até a última pedra da boca.

Pois é assim que sempre se resolveram as coisas no mundo dos quadrinhos. E não me façam contar do dia que Robin inventou de tomar uma balinha que o Charada deu pra ele na balada... Esse sim é um dia não muito comentado na história dos quadrinhos.



terça-feira, 27 de setembro de 2011

A Volta do Instrutor Baratino

Ele está de volta. 

Emprego e Namorada

- Velho, ando preocupado com Tacinho. Ele tá ficando sequelado de droga, com o olhar perdido, de doido.
- Pra mim ele continua bem. Ele tem um emprego, uma namorada.
- Bom, se ele tem um emprego, então não é vagabundo; se tem uma namorada, não é viado. É isso?
- Pois é, Tacinho é um sujeito normal.