A mãe se retira de casa seguindo uma vontade incontrolável de caminhar, não ao ar livre, mas sim ao som de pernas nervosas e milhares de bocas conversantes, sussurrantes e altas como fossem vozes do além. Pura tranquilidade reinaria no ambiente caso a mãe não realizasse aquela última ação antes de abrir a porta:
"JULINHÔ! Tô indo no shopping! Nada de usar drogas em casa enquanto eu estiver fora, tchau!"
A ironia da questão, aparentemente desvendada anteriormente, está, na realidade, centrada no fato da história contada ser verídica. Assim, a nefasta frase dita pela senhora mãe no texto parece surreal, mas faz parte de mais uma das situações inusitadas da vida.
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