sábado, 11 de dezembro de 2010

Sobre o consumo e todo aquele papo repetitivo (que não custa repetir) de redução de danos

Numa festa do tipo universitária eu dou umas tragadas e um maluco me pede um cigarro:

- Tem um irmão desse aí?
- Tô com conjuntivite.
- Súper justo. Acho súper justo pegar essa conjuntivite.

Realmente eu tava com conjuntivite, mas mesmo assim lhe dei o cigarro. O cara nem olhou pro meu olho. Eu podia ter uma doença pior e o cara não ia tá nem aí. Na real a galera que é muito doida compartilha baseados e substâncias com todo tipo de gente desconhecida e não liga se o outro tem aids ou não. A chapação em primeiro lugar.

É claro que ninguém vai ficar andando por aí com sua própria piteira. Imagine, toda vez que a bola chegar no sujeito, ele colocar a piteira pra fumar pra não pegar uma infecção. No caso da cafungada é diferente, é bom ter seu próprio canudo sempre.

Assim como dizem na TV pra trepar só com camisinha, deviam dizer pra se drogar com cuidado. O discurso da igreja católica é que o sexo serve exclusivamente para a reprodução sem levar em conta que não é. Assim dizem que a abstinência é o melhor meio de prevenir doenças.

O discurso na TV é o do diga não às drogas sem levar em conta que os humanos nunca vão parar de usar drogas. Por isso pregam que a abstinência é a maneira mais eficaz de prevenir doenças.

A galera precisa rever os métodos de persuasão e de prevenção.

Um cheiro.

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