domingo, 31 de outubro de 2010

Serrando um beck

É comum ocorrer da pessoa estar numa festa, doida pra tirar a cara e não tem nada. Serrar é uma opção.

Se a pessoa que você quer serrar for sua amiga, ela irá te convidar. Mas para serrar o beck de alguém mais distante, essa pessoa salvadora tem que ser, no mínimo, uma conhecida sua. Preferível que seja alguém que você próprio já tenha salvado outrora.

O approach: se você já for íntimo, já pode perguntar de primeira "e aí, tá salvando?". Caso contrário puxe um papo sobre a faculdade, sobre o que a pessoa anda fazendo por aí, enfim sobre qualquer merda, até chegar no ponto: "né por nada não, mas... tem um beck aí?". Resposta positiva igual a "tô barão, é só chegar." Resposta negativa igual a enrustimento ou o cara tá zerado mesmo.

Caso você, serrão, esteja acompanhado por no máximo UMA pessoa que também esteja de cara, é bom perguntar pro Capitão Presença do momento se essa pessoa extra também pode compartilhar da mesma fumaça, por uma questão de educação e logística. Educação porque é mais uma boca nojenta molhada de saliva e bactérias que vai encostar no baseado (principalmente se for de homem; se for mulher não tem tanto problema, e se for mulher gostosa não tem problema nenhum); logística porque pode ter muita gente pra colar no beck e acabar ninguém fazendo a cabeça.

Ao final, faz parte da boa conduta agradecer - "Fulano, valeu pela presença! Você é brother." - e dar uma gastada com o pessoal que fumou junto pra não ficar parecendo que só queria fumar e cair fora. Tudo isso é uma questão de etiqueta. Na verdade isso nem deveria ser falado aqui, educação vem de casa.

Acredito que compartilhar um baseado na roda envolve amizade e respeito.

Um comentário:

Camila Schindler disse...

Fulano, valeu pela presença! Você é brother.
essa frase já saiu muitas vezes da minha boca. Sim, sou serrona.