segunda-feira, 28 de setembro de 2009

MSN e Maconha




Segundo a idéia desse velho, se você fumar maconha e for gastar o restante THC existente no organismo conversando com amigos no MSN, ficará imbecil como a loira-apresentadora. Após ver esse vídeo, levantei algumas questões-xeque que com certeza não foram levadas em conta.

1. Qual o motivo da raiva que o velho tem do MSN?
2. Qual o motivo da raiva que o velho tem da fofa e inofensiva cannabis?
3. De onde ele tirou essa tabela?
4. Quem é essa loira?


O fofo e inofensivo monstro cannabis bud, tomando uma bud numa festa de amigos.


A minha indiganação é simples: porque os produtores do programa exibido não procuraram saber das fontes desse velho estúpido? Isso quer dizer que qualquer pessoa pode ser convidado e expor uma teoria maluca inexistente?

Se é assim, eu gostaria de ser convidado para expor meus gráficos que mostram que o uso de maconha durante o estudo aumentam sua capacidade de absorver os assuntos. Sem dúvidas convenceria essa loira estúpida de que minha maconheiragem acadêmica é bastante eficiente.

Como algo sem nenhuma comprovação é levantado como certeza e é exibido dentro de uma rede de televisão que possui concessão do Estado para estar no ar?







Links:
http://www.growroom.net
http://vice.typepad.com/vice_magazine/2009/01/it-happened---i.html
http://www.youtube.com/watch?v=lOaYF2mom9Q&feature=player_embedded#t=13

domingo, 20 de setembro de 2009

Histórias Imbecis do Carlos - Episódio 7 - Passeio Num Fim de Tarde

Carlos dirigia-se à casa da namorada terráquea. Caminhava pela calçada no fim de tarde; dava pra ver o horizonte laranja por trás dos prédios da Pituba e fumava. Hollybomba.

Na sua frente andavam calmamente dois policiais militares, ou seja, PM's - a sigla também pode significar Pica Mole e refere-se aos mesmos. Carlos guardava dentro de si um ódio incontrolável sobre esses seres. Algo antigo. Achava que eles mereciam uma retaliação à altura. Naquele momento lá estavam eles, de costas, distraídos, conversando sobre o tamanho dos sacos dos seus filhos.

Carlos imediatamente jogou o cigarro no chão, armou o punho e, com toda a força socou a nuca do cara da esquerda, um negão da sua altura. Ele caiu no chão na hora e, rápido como um coelho fodendo, Carlos pegou a arma do coldre e apontou para o outro polícia, um branco saruaba. O branco se cagava de medo. Levantou as mãos e Carlos disse "bora, polícia. Me passe essa arma logo antes que eu te fure todinho". O cara se embananou todo na hora de entregar a arma. Deixou a porra cair no chão, que disparou "Pou!" - cerca de três ou quatro pessoas no ponto de ônibus próximo, que assistiam àquilo como se assiste a um filme hollywoodiano, nem se assustaram com o disparo, ficaram quietinhos - e Carlos falou "você é lerdo pra caralho, hein. Junta essa porra do chão". O cara juntou e entregou nas mãos de Carlos. "Vamo praquele terreno baldio ali", disse Carlos apontando com a arma. O branco pegou o negão desacordado no colo, e - como um casal de noivos entrando no quarto pra curtir a lua de mel - entraram no terreno baldio: primeiro os dois, seguidos de perto por Carlos, que apontava-lhes a arma. Colocou os dois sentadinhos - o negão já não tava mais desacordado, mas tava bem grog - numa pilha de entulho e deu coronhadas violentas nas respectivas cabeças. Uma pra cada. Desmaiaram.

Carlos deixou-os lá e saiu andando como se tivesse acabado de tomar um sorvete. O sol se escondera por completo. As pessoas do ponto de ônibus o observavam. Ele andava com desenvoltura, altivo, com a sensação de missão cumprida. Jogou as armas no esgoto próximo.

Na casa da namorada terráquea tinha uma feijoada deliciosa que tinha sobrado do almoço. Comeu com arroz, farinha e couve.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Escorpiões


Possuidor de sangue frio, o escorpião é um aracnídeo que não gera seu próprio calor e por isso a temperatura de seu corpo é semelhante ao que está em sua proximidade. Assim, é bastante difícil vê-lo em imagens infravermelhas, principalmente se não houver nada com mais ou menos calor ao fundo.



Escorpião no infravermelho

A notícia boa para quem pretende acampar no deserto é que os escorpiões se tornam fluorescentes ou reluzentes em luz ultravioleta, então é tranquilo encontrá-los utilizando luz negra de noite. Eu não faria isso como um hobby, mas o cara do site em que achei falando sobre isso ressalta o prazer de se caçar escorpiões à noite desde que se use a roupa apropriada.



Escorpiões brilhando na luz ultravioleta


Essa onda de escorpiões me lembra Scorpion, de Mortal Kombat. Nunca entendi porque Scorpion tem esse nome se ele, além de não ser um escorpião, cospe fogo nos outros, mora no inferno e ainda por cima é uma caveira (diferente de Reptile, que era um perfeito réptil viscoso e malandro).
Agradeço a quem tiver o trabalho de pesquisar qual o caso do nome de Scorpion e colocar nos comentários.





Links:
http://coolcosmos.ipac.caltech.edu/image_galleries/ir_zoo/scorpion.html
http://phoenix.about.com/od/arizonapicturesandphotos/ig/Arizona-Bark-Scorpions/Scorpion-12.htm
http://fireflyforest.net/firefly/2006/11/13/fluorescent-scorpion-in-uv-light/
http://en.wikipedia.org/wiki/Ultraviolet
http://ag.arizona.edu/pubs/insects/az1223/

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Qual a probabilidade de você encontrar esse elegante rapaz no meio da folia do carnaval da Bahia?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Spiders On Drugs



Video original (sem legenda):
http://www.youtube.com/watch?v=sHzdsFiBbFc



Dica de Juninho Pietro

Histórias Imbecis do Carlos - Episódio 6 - Romance na Piscina

Eram dez da manhã de sábado, fazia sol e Carlos lembrou que durante a semana havia sido convidado pelo seu colega Márcio a um churrasco na sua casa em Guarajuba. Dez reais, bebida e comida à vontade. Fumou um fino do restinho da massa que tinha sobrado da noite anterior que tava dentro de uma caixinha de pastilhas Valda, tomou um copo de leite e saiu.

Chegando lá todo mundo numa boa, sentado, comportadinho, seus colegas de sala todos lá com seus óculos escuros, assim como ele. Chegou, cumprimentou todo mundo "oi, tudo bem?", era o que falava a todos. Aperto de mão para os homens, dois beijinhos nos rostos das mulheres. O freezer tava abarrotado de cerveja, ou seja, só sairia de lá carregado. Sentou à mesa com dois caras que não conversava muito na faculdade, mas que nesse dia - como era pra ser uma confraternização - estavam confraternizando.

A mulherada começou a ficar só de bikini pra cair na piscina e começaram os comentários dos colegas da mesa:
- Porra, Carlão. Cícera tá gostosa, bicho. Olha aquilo. Ó que bucetão da porra - exclamou apontando pro pacote que formava a genitália da garota.
- Bote fé. Tô de saque nela. Mas eu queria mesmo era comer Eliane, aquela vagabunda. - Carlos observava Eliane tomando sol sentada numa cadeira, toda molhada, pele bronzeada, um bikini amarelo minúsculo puxado pra cima que dividia a bendita em dois enormes gomos de modo que não ficava tão explícito e só ele percebia.

A caceta começou a fica dura e Carlos imediatamente tirou a camisa, correu e pulou pra dentro da piscina pra se esconder, deixando seus colegas conversando sozinhos. Ficou lá um tempo de bobeira, até que Eliane caiu na piscina também.

- Vamos uma briga de galo? - ela sugeriu,
- Só se a dupla for eu e você - disse Carlos, sorrindo.
- Tudo bem, mas eu te carrego.
- Eu sou mais forte, é melhor vc ficar em cima - retrucou já pensando em apalpar as coxas dela quando ela estivesse sobre os seus ombros.
- Não. Eu só vou se ficar embaixo.
- Bom, já que vc insiste... - disse resignado.
- Vamo, Gabi! Vamo, Bento! - chamou o casalzinho da festa que estava aos abraços no canto da piscina.
- Vamo nessa. - Bento respondeu.

Carlos montou em Eliane e só de roçar seu pau ali na nuca dela foi ficando meio excitado. Como Gabi era muito fraquinha pra segurar Bento, a luta ficava sem graça, era fácil derrubá-lo. Eliane, por sua vez, incrivelmente, conseguia segurar a onda e não caía de jeito nenhum. Por conta disso, a outra dupla resolveu trocar posições. A luta ficou mais equilibrada, até porque Carlos tava se contendo pra não acabar apalpando sem querer a mulher do cara e ela chegou até a derrubá-lo uma vez. Nessa derrubada apoiou-se sobre a cabeça de Eliane, sentiu aqueles cabelos castanhos cacheados e uma saliência com uma pequena fenda havia ali. "Esquisito", pensou, mas a brincadeira continuou. Apareceu outra dupla e ficaram em três duplas lutando. Numa queda, seu dedo acabou entrando sem querer no orifício e Eliane soltou um gemido. Então, imaginando que tava doidão, algo como um flashback de ácido, sabe lá, futucou novamente o lugar só por curiosidade, só pra saber do que se tratava. Eliane não se opunha a isso e ele continuava explorando aquela caverna atrás do crânio da moça. Enquanto as outras duplas se recompunham começou colocar e tirar o dedo da nuca dela e ela falava baixinho pra que continuasse. "Não pára não, Carlão, que isso tá gostoso. Você descobriu meu segredo, meu ponto fraco", ela dizia. Nem ele próprio sabia explicar como aquela bizarrice o excitava. Chegou outra dupla pra brincadeira.

Carlos deixou de lado a masturbação na nuca pra se dedicar à luta e, assim, quando as três duplas estivessem mergulhadas ele meteria a pica ali. Eliane o segurava pelas coxas, a morena era forte, não o deixava cair de jeito nenhum. Até que enquanto duas duplas lutavam paralelamente à luta entre eles e Gabi e Bento, ele conseguiu derrubar a menina e na mesma hora escalou o pau pra fora e meteu. Quentinho, molhadinho, como uma buceta. Aquilo estava ótimo. O movimento era bem sutil pra não ser percebido. A cara que Eliane fazia, no entanto, denunciava que algo libidinoso estava acontecendo. Carlos, com a empolgação, foi perdendo o pudor e dando estocadas gradativamente menos discretas. Ele passou a nem se importar mais com quem estava ao redor e, num dado momento, já fodia violentamente a cabeça da garota. As pessoas de pronto perceberam o que estava acontecendo e alguém gritou: "Caralho! O cara tá comendo a cabeça da menina! Que merda é essa!?". "Que nojo!", disse uma outra figura. Carlos e Eliane gemiam alto, praticamente urravam no meio da piscina. A piscina era só deles naquele momento, o mundo se resumia apenas a eles dois na cabeça do pobre Carlos. Ao perceber que estava sendo observado, Carlos entrou em êxtase. A idéia de transar na frente de outras pessoas o excitou naquele momento e, num instante, gozou, arfando, gritando, exausto.

Tirou vagarosamente a rola dali de dentro, desceu dos ombros de Eliane e, envergonhado, olhou ao seu redor. Todos olhavam para os dois. Uns fazendo um sinal de desaprovação com a cabeça "tsc, tsc, tsc", outros atônitos como se aquela cena toda fosse apenas fruto da imaginação e nada daquilo tivesse acontecido. Teve gente até que vomitou na hora. Carlos queria sumir dali imediatamente. Saiu correndo, pegou a carteira com seus documentos como um raio e foi pra casa só com o calção de banho.

Em casa, ainda sem saber se o que tinha acontecido realmente aconteceu, seu telefone toca. Era Eliane.

- Alô, Carlos?
- Sim.
- Cê tá com raiva de mim?
- Não sei. Só sei que eu tô confuso agora. Que porra que você é? Você é mutante ou o que? Que porra foi essa?
- Não sou mutante, sou alienígena.
- Como é que é?!
- Isso mesmo que você ouviu. Eu não sou da Terra. Meu nome é Cicalina e fui mandada pra esse planeta pra saber se é a viável para habitação e colonização da minha raça, os Largataurus. Nós vivemos num planetinha bege chamado Largatáuria que tem prazo contado pra se decompor, por causa dos estragos que fizemos, mais ou menos como vocês, humanos, fazem agora.
- As mulheres do seu planeta têm a buceta na cabeça?
- Isso mesmo. Nosso órgão reprodutor fica na nuca e é muito semelhante a uma vagina humana.
- É, eu percebi. - soltou um sorrisinho ao dizer isso - Mas e os gomos que formavam com a divisão do bikini?
- É o meu cérebro.
- Ah...
- Bom, espero que você entenda e não fique com raiva de mim.
- Tudo bem. Na hora foi bom. Só foi um pouco estranho no começo, mas depois acostumei. A propósito, estou disposto a fazer isso mais vezes.
- Safadinho. - disse e sorriu.

Essa conversa telefônica durou ainda mais três horas ininterruptas. Hoje, Carlos e Eliane são muito bem casados, mas a incompatibilidade genética impede que eles se reproduzam. Seus colegas acostumaram-se com a relação e juraram de pés juntos nunca revelar a verdadeira identidade de Eliane - ou Cicalina.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009